Para o analista político, “cada vez mais fica evidenciado que se tratava de uma propina”
(Foto: Reprodução | ABR)
247 – O jornalista e analista político Jeferson Miola, em entrevista ao programa Giro da Onze, da TV 247, comentou as revelações do caso das joias sauditas que Bolsonaro tentou contrabandear.
“Não é só as digitais do Bolsonaro que estão nesse caso das joias. É o DNA do Bolsonaro, é o batom do Bolsonaro e dos militares. Este é, dentre todos os episódios que envolvem o clã e os seus comparsas fardados, o que mais caracteriza a construção de uma peça criminal”, afirmou o colunista.
Não há saída. Cada vez mais fica evidenciado que se tratava de uma propina.
Miola também comentou a designação do ministro Augusto Nardes como relator, no Tribunal de Contas da União, do caso das joias.
“A designação do ministro João Augusto Nardes para ser o relator desse processo, seja por um sorteio ou pelos algoritmos do TCU, é impróprio e inadequado porque o Nardes deveria estar sob investigação dentro do Tribunal de Contas. Ele não deveria estar exercendo as suas funções como ministro daquela Corte. Ele deveria estar sendo submetido a um processo de investigação”, disse Miola.
Recentemente, Nardes ganhou as manchetes ao enviar um áudio a amigos dele do agronegócio afirmando que estava “acontecendo um movimento muito forte nas casernas”.
“Ele previu com certo grau de acerto todo o desastre que nós vivenciamos no 8 de Janeiro. Esse ministro foi inclusive o arquiteto daquela farsa das pedaladas fiscais para gerar o impeachment da Dilma”, lembrou.