Encontro entre presidenciáveis acontece neste domingo (28) a partir das 21h nos estúdios da Bandeirantes, em São Paulo; presença de Bolsonaro ainda é incerta
Lula.
Créditos: Ricardo Stuckert
RevistaFórum
Por Ivan Longo
O ex-presidente Lula (PT) usou as redes sociais, neste sábado (27), para anunciar que vai comparecer ao debate entre presidenciáveis promovido por um pool de veículos liderados pela rede Bandeirantes, neste domingo (28). Além da Band, transmitirão o evento a TV Cultura, UOL e Folha de S.Paulo.
“Nos vemos na Band amanhã, 21 horas”, escreveu o petista, junto a uma foto de um calendário de celular com o compromisso agendado.
Com a confirmação, Lula encurrala Jair Bolsonaro (PL), que vinha sinalizando que não iria ao encontro entre presidenciáveis. Após a entrevista do ex-presidente ao Jornal Nacional, na última quinta-feira (25), no entanto, o atual mandatário afirmou que “acha” que vai.
Bolsonaro: vai ou não vai?
Após ser aconselhado por integrantes de sua campanha e dar sinalizações de que não vai ao debate entre presidenciáveis promovido por um pool de veículos liderados pela rede Bandeirantes, no próximo domingo (28), Jair Bolsonaro (PL) voltou atrás e disse, nesta sexta-feira (26), que agora “acha” que deve ir.
Em entrevista à Jovem Pan, o próprio presidente afirmou que antes “achava que não devia ir”. A mudança de postura vem logo após a entrevista de Lula (PT), seu principal adversário na corrida presidencial, ao Jornal Nacional, da Globo, que gerou forte repercussão positiva para o petista.
“Devo estar domingo. Não estou batendo o martelo. Num momento achava que não devia ir, agora acho que devo ir. Mas vou ser fuzilado, né? Vão atirar em mim o tempo todo porque sou um alvo compensador pra eles. Mas acredito que minha estratégia vai dar certo porque, as perguntas, já me preparei como fazê-las. E as respostas vão ser simples. No tocante a responder, não devo nada… Então é tranquilo responder”, declarou Bolsonaro.
Coordenadores da campanha de Bolsonaro temem que a presença dele em debates – e até mesmo em entrevistas e atos públicos onde seja exposto ao contraditório – tenham efeito na campanha e derrubem as oscilações positivas que o presidente tem tido nas pesquisas eleitorais.